SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Mirta Archivaldo, 70, está há mais de 40 anos no Brasil com o marido e diz que a dica para deixar seu país natal veio do pai.

"Era década de 1980, e ele disse 'vai embora daqui'", afirma a argentina pouco após votar no Consulado-Geral em São Paulo, na avenida Paulista. "Há muito a Argentina não é uma democracia, desde que o peronismo começou."

Como tantos outros, Archivaldo, professora de espanhol, critica a inflação sem freio e as políticas econômicas que corroem o poder de compra. Ela votou no ultraliberal Javier Milei, mas diz que ele "não fará milagre".

"Estive na Argentina na semana passada e uma pessoa me disse algo que adorei: 'Se você tem um câncer terminal e tem uma fórmula para te salvar, você abraça ela'", diz. "Não amo Milei, mas ele é uma luz no fim do túnel."


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