SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Gypsy Rose Blanchard, 32, condenada a 10 anos de prisão em 2016 pelo assassinato da própria mãe, Dee Dee Blanchard, foi libertada após sete anos em cárcere.
A norte-americana já havia recebido liberdade condicional em setembro. Agora, três anos antes da data prevista e com 85% da pena cumprida, o Departamento de Correções do Missouri (EUA) concedeu sua liberdade.
Gypsy foi condenada em 2016 após admitir à Justiça que encomendou a morte de sua mãe ao namorado, Nicholas Godejohn. Ele foi condenado à prisão perpétua por matar Dee Dee com 17 facadas.
Gypsy afirmou que matou a mãe por vingança, pelos anos em que Dee Dee inventou que ela era portadora de doenças crônicas que a obrigavam a usar cadeira de rodas. A genitora dizia que a filha tinha uma doença terminal e sofria de distrofia muscular, leucemia, asma, epilepsia e apneia do sono.
O distúrbio da mãe se chama síndrome de Munchausen. Esta é uma condição rara em que o genitor induz uma doença a criança para ganhar atenção e simpatia em troca dos cuidados prestados.
A história de Gypsy e Dee Dee teve repercussão na imprensa internacional e inspirou produções de TV - entre elas a série de true crime The Act (Hulu) e o filme Fuja (Netflix).
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