SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, chamou de "incidente terrorista devastador" o ataque que matou ao menos 12 pessoas na praia de Bondi, em Sydney, neste domingo (14).
"Este é um ataque direcionado contra judeus australianos no primeiro dia de Hanukkah, que deveria ser um dia de alegria, uma celebração da fé. Um ato de maldade, antissemitismo e terrorismo que assola o coração de nossa nação", afirmou o premiê.
A polícia afirmou que duas pessoas foram detidas e, segundo a mídia local, um dos atiradores morreu. Pelo menos dois criminosos participaram da ação, mas as autoridades policiais investigam se um terceiro atirador esteve envolvido no atentado.
As forças isolaram o local, e unidades antibombas vasculham a região em busca de dispositivos explosivos que podem ter sido instalados. Fragmentos foram encontrados em um carro deixado no local e removidos pelos especialistas.
Albanese saudou, em seu discurso, aqueles que "põem suas vidas em perigo" para manter os australianos em segurança. Ele estendeu suas condolências às vítimas e familiares e destacou o rápido trabalho da polícia local.
Uma das gravações registra um dos atiradores em ação antes de ser imobilizado por um homem de camiseta branca, aparentemente civil, que lhe tomou a arma. Outro criminoso é visto disparando várias vezes de um local próximo, em uma passarela, antes de, aparentemente, ser atingido pelas forças de segurança.
Mais cedo, o premiê, que é do Partido Trabalhista, classificou o atentado de "chocante e angustiante". Em paralelo, ele foi alvo de críticas feitas pela oposição e por autoridades de Israel, que o acusam de tolerar ações antissemitas.