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:::23/08/2005
Dia 13 de agosto foi o dia do economista. De acordo com o Conselho Federal
de Economia, fizemos 54 anos de profiss?o devidamente regulamentada.
Aproveito a oportunidade para fazermos uma reflex?o sobre a profiss?o.
Percebemos uma falta de informa??o quanto ? atua??o do economista. Por
diversas vezes, nos confundem com matem?ticos e contadores, com todo
respeito ? profiss?o, mas h? necessidade de tal esclarecimento.
Para fins de estudo, divide-se a economia em: macroeconomia (agregados econ?micos de um pa?s, regi?o ou munic?pio, por exemplo) e microeconomia (relacionados ? empresas individuais). Assim, o economista poder? optar em trabalhar em qualquer uma dessas ?reas de estudo. Na macroeconomia, esse profissional se dedica ?s atividades e rela?es econ?micas e financeiras internacionais de um pa?s, de uma regi?o, de um munic?pio ou de uma comunidade. Trata da pol?tica econ?mica, de distribui??o de renda, gastos e investimentos p?blicos e relaciona a situa??o do mercado com a economia como um todo.
Na microeconomia, que diz respeito ao desenvolvimento e ? viabilidade da ind?stria e do com?rcio, o economista orienta o planejamento econ?mico e financeiro do neg?cio, controla gastos e custos e faz previs?es sobre os nichos do mercado.
Uma preocupa??o essencial do economista ? a gera??o de empregos, e esta
atividade ele exerce auxiliando a forma??o, a manuten??o e a amplia??o do
mercado de trabalho, tanto cuidando da massa de trabalhadores existente,
quanto do crescimento populacional, das migra?es e da tecnologia poupadora
ou n?o de m?o-de-obra bem como de toda a qualifica??o educacional e t?cnica
que ela necessita.
O economista, em sua atua??o, deve sempre estar atento ao crescimento econ?mico que produza desenvolvimento e assim, que gere e distribua renda e riqueza, reduza a pobreza e assim, a mis?ria e a fome. Da mesma forma, o profissional economista est? sempre atento para a forma??o de trustes, cart?is ou dumping especialmente com as empresas multinacionais a fim de evitar as externalidades econ?micas negativas, em que os ricos progridam e os pobres empobre?am, ou que se transfira riqueza do pa?s para o exterior; e, por fim, estar sempre pensando em equil?brios, fluxos e estoques.
O mercado de trabalho para o economista ? bastante vasto. Por isso, a facilidade para se conquistar um espa?o no mercado de trabalho amplia-se. Inclui tudo o que integre planos, projetos, programas e an?lise econ?mico-financeira de investimentos e financiamentos de qualquer natureza; estudos, an?lises tanto microecon?micos ou macroecon?micos. Ainda, tudo o que diz respeito ? Economia e Finan?as, rendimentos e resultados econ?micos de empreendimentos e neg?cios em geral.
S?o tamb?m inerentes ao campo profissional do economista as atividades de auditoria interna e externa, em especial as auditorias de gest?o nos setores p?blico e privado. Assim, assuntos que dizem respeito ? viabilidade econ?mica de projetos, renda nacional, importa??o e exporta??o, balan?a comercial, balan?o de pagamentos, fixa??o de pre?os, custos e tarifas, mercados financeiros e de capitais, moeda e cr?dito, emprego e pol?tica salarial, custo de vida, etc., s?o da ?rea de atua??o do economista.
O economista pode exercer as suas atividades profissionais em empresas e em outras organiza?es privadas, assim como em empresas e ?rg?os p?blicos, municipais, estaduais ou federais, como, por exemplo, Secretarias de Fazenda e de Planejamento, Banco Central, Caixa Econ?mica Federal, Banco do Brasil, BNDES, dentre outros. Tamb?m pode optar pelo Ensino e Pesquisa, trabalhando tanto na doc?ncia, quanto em Institutos de Pesquisa, como o IBGE, o IPEA, a Embrapa, dentre outros in?meros exemplos.
Com o mercado de trabalho preocupado cada vez mais com a efici?ncia e a efic?cia, a profiss?o do economista ser? mais valorizada, tanto em termos de procura por profissionais quanto em termos salariais. E com esclarecimentos ? sociedade da profiss?o, em termos de atua??o, quanto de resultados gerados, o retorno em termos s?cio-econ?micos poder?o ser efetivados. E a sociedade agradece.
As dez mais |
As forma?es mais procuradas pelo mercado | As carreiras mais procuradas na USP (Fuvest 2004) |
1? - Engenharia | 1? - Medicina e Ci?ncias M?dicas |
2? - Administra??o | 2? - Direito |
3? - Ci?ncias Cont?beis | 3? - Engenharia, computa??o e matem?tica aplicada (Escola polit?cnica) |
4? - Economia | 4? - Letras |
5? - Computa??o e inform?tica | 5? - Administra??o |
6? - Marketing | 6? - Engenharia (S?o Carlos) |
7? - Direito | 7? - Hist?ria |
8? - Comunica??o | 8? - Publicidade e propaganda |
9? - Qu?mica | 9? - Ci?ncias Biol?gicas |
10? - Medicina | 10? - Jornalismo |
Como est?o distribu?das as vagas
De acordo com levantamento da Mananger de setembro de 2002 a setembro de 2003 |
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Engenharia | 20% |
Administra??o | 12,5% |
N?vel t?cnico | 8% |
Ci?ncias cont?beis | 7,5% |
Economia | 3,4% |
Computa??o e inform?tica | 2,6% |
Marketing | 2,3% |
Direito | 2,1% |
Comunica??o | 1,1% |
Qu?mica | 1% |
Medicina | 0,9% |
Outros | 38,6% |
M?rcia Medeiros Mota ? mestre
em Economia Aplicada pela UFV
graduada
em Ci?ncias Econ?micas pela UFJF
Sobre quais temas (da ?rea de economia) voc? quer ler novos artigos nesta se??o? A economista M?rcia Medeiros aguarda suas sugest?es no e-mail negocios_economia@acessa.com.
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