Artigo
A Grande Vantagem Competitiva no Mercado: A Determina??o

:::13/10/2006

Vis?o Geral

As pessoas ouvem as palavras, mas seguem os exemplos. Apreendemos desde logo acreditar no que dizem, mas os l?deres podem ensinar. E a melhor maneira de ensinar ? por meio de exemplos. Assim, n?o fale, d? exemplos. Pense nesta frase: "Siga o l?der!". Ela n?o significa "Fa?a o que o l?der diz" ou ent?o "Siga as instru?es". Ela realmente significa: "Siga o l?der!".

Uma das grandes dificuldades ? motivar os colaboradores quando a empresa passa por dificuldades. A motiva??o ? como o amor: a mente deve estar envolvida, mas normalmente ? o cora??o que d? as ordens.

As pessoas necessitam um impulso emocional interno muito mais do que um sentido l?gico de origem externa. Alguns, os entusiastas e os inovadores, jamais perdem este impulso interno - ? como se houvesse uma chama interna que n?o se apaga. Em outros, esta chama necessita sempre ser avivada. A verdade ? simples. Se voc? n?o conseguir motivar seus colaboradores, seus clientes em potencial e o mercado - voc? n?o conseguir? motivar voc? mesmo

A motiva??o come?a pela regra fundamental: "As pessoas s?o a chave de tudo!". Veja o exemplo de Alexandre, O Grande. Seguidor de Arist?teles, Alexandre assumiu o reino da Maced?nia aos 16 anos. A despeito de sua juventude, tinha uma vis?o - a expans?o da Maced?nia - e cercou-se de oficiais devotos e experientes. Ele inspirou seu ex?rcito exortando com as id?ias de Arist?teles de um comando baseado na cultura e na tradi??o grega, tendo a Maced?nia como objetivo. Durante as batalhas ele conquistou a lealdade de seus homens com uma coisa muito simples: nunca abandonava seus soldados feridos no campo de batalha. Desta forma o seu ex?rcito aniquilava qualquer um que se colocasse no caminho, mesmo quando eles eram em maior n?mero.

No campo da administra??o de uma empresa podemos dizer que as pessoas sempre reagem quando acreditam que n?o ser?o deixadas para tr?s. ? assim que em qualquer neg?cio com o envolvimento de pessoas muito diferentes transformam-se em um grupo coeso e fraterno para enfrentar as dificuldades.

Os colaboradores devem acreditar que eles, no entender do executivo maior da empresa, s?o a raz?o da empresa estar em posi??o vantajosa no mercado, e n?o apenas gra?as aos processos e tecnologia utilizados. Acreditar nas pessoas n?o deve ser apenas em slogan para a sua empresa e sim, um pilar de seu neg?cio.

  • Motivar ? o desejo de fazer algo.
  • Determina??o ? o comprometimento com um objetivo e ultrapassar todas as dificuldades que se apresentarem pela frente. Os especialistas do comportamento humano afirmam que a mais poderosa arma ? a for?a de vontade.
  • Disseminar a determina??o por toda a empresa ? uma dif?cil miss?o.
  • A lideran?a existente na empresa ? que vai definir a diferen?a entre motiva??o e determina??o. Muitos l?deres dizem-se motivados para determinada tarefa, mas apenas parte deles t?m a firme determina??o de execut?-la.
  • ? preciso uma grande for?a interna para levar a cabo esta tarefa para superar a fase da vis?o e passar ? realidade.

    Qual a diferen?a?

    A motiva??o ? influenciada por est?mulos externos e internos. Quando externo pode ser representada por uma recompensa, um aumento de sal?rio, uma nova posi??o na empresa. Quando um desejo ? motivado por necessidade interna acontece por um interesse ou satisfa??o pessoal.

    J? a determina??o ? uma estreita e profunda liga??o pessoal com o objetivo desejado. H? a necessidade de produzir resultados, apesar de todas as dificuldades e mesmo sem as t?o sonhadas recompensas financeiras.

    O executivo determinado ? aquele que sabe da impossibilidade de voltar atr?s em determinado projeto e que somente continuando poder? alcan?ar definitivamente seu objetivo. Quando o profissional encontra-se apenas motivado sempre ? poss?vel escolher, pesar as op?es existentes e considerar a situa??o a ser enfrentada. Quando ele est? determinado, a mente e a emo??o unem-se para executar a tarefa.

    As pesquisas mostraram que as fases que definem o "estado de determina??o" do executivo s?o:
    (a) ? necess?rio formar a inten??o de avaliar de forma racional os custos e os benef?cios do projeto em quest?o e se haver? o resultado esperado:

    Identifique corretamente as oportunidades, analise as emo?es e projete a realidade.

    (b) Aos poucos v? delineando o foco do seu objetivo e definindo as responsabilidades pessoais, uma vez que, o comprometimento est? ligado ? aceita??o da responsabilidade total da a??o e ser executada.

    Procure intimamente formar o quadro da situa??o, analisando os pontos que poder?o dar trabalho no futuro para serem solucionados em prol do objetivo. N?o assuma compromissos sem este estudo criterioso dos fatos, pois sem esta fase do processo seu esfor?o poder? ser em v?o:

    Controle as d?vidas e ansiedades, fa?a a sua escolha real ou percebida e seja respons?vel.
    (c) Saiba proteger a sua inten??o. N?o se desvie de sua rota procurando adaptar-se ?s in?meras press?es que podem levar ao aumento dos custos ou mesmo da tarefa interrompida, incompleta. Discipline seu pensamento e ajuste o foco quando necess?rio. ? preciso uma energia positiva e autodisciplina para levar adiante o trabalho e atingir o objetivo. Muitos obst?culos surgir?o e voc? deve estar preparado para super?-los, sabendo transform?-los em oportunidades. Lembre-se que outros obst?culos j? foram superados, estes tamb?m o ser?o. N?o cultive emo?es negativas em sua mente. Muitas vezes as dificuldades podem estender o prazo estipulado concorrendo para minar a sua determina??o. Cuidado! Saiba administrar esta fase com revis?es peri?dicas e dando uma "carga de energia" em suas a?es.

    Controle a situa??o, saiba dosar o conhecimento necess?rio, gerencie adequadamente as emo?es e a autoconfian?a.
    A Virtude da Empresa e a Virtude Social

    Se compararmos as virtudes que s?o consideradas satisfat?rias aos indiv?duos enquanto pertencentes a uma empresa com as regras de comportamento ditadas pela sociedade, encontramos muitas semelhan?as. Devemos atentar para as regras muitas vezes muito autorit?rias ou parciais da empresa, que via de regra sufocam a motiva??o dos empregados. Outras vezes encontramos conceitos que s?o iguais para a pessoa e a organiza??o, mas n?o se aplicam ou s?o antag?nicos no ambiente da organiza??o.

    VIRTUDES SOCIAIS VIRTUDES DA EMPRESA
    Fidelidade Identidade
    Polidez Normatiza??o
    Seguran?a Padroniza??o
    Humildade Hierarquia
    Prud?ncia Obedi?ncia
    Temperan?a Submiss?o
    Coragem Desafio
    Gratid?o Determina??o
    Miseric?rdia Recompensa
    Compaix?o Coopera??o
    Generosidade Competitividade
    Justi?a Comprometimento
    Simplicidade Privil?gios
    Do?ura Participa??o
    Pureza Motiva??o
    Boa-F? Desconfian?a
    Humor Dissimula??o
    Amor Individualismo

    Podemos dizer, que a iniciativa e a colabora??o do funcion?rio passam por uma "escala de hierarquia" que o tornam vulner?vel se comparado ? organiza??o. Na id?ia de "trabalho criativo" a formalidade e a padroniza??o s?o substitu?das pela versatilidade e imprevisibilidade de a?es. A empresa exige, por sua vez, n?o s? fidelidade ?s normas e aos regulamentos internos, mas tamb?m que os colaboradores se entreguem e integrem ? organiza??o de forma total. S? assim, as empresas conseguem atingir seus objetivos e metas de forma cont?nua e sempre buscando a supera??o.

    A Organiza??o exige uma capacidade de inova??o e supera??o que muitas vezes pode se tornar "barreira" ao desenvolvimento pessoal e profissional. A criatividade e a capacidade de assumir riscos soam para a Organiza??o como um compromisso do colaborador em obedecer ?s normas e comportamentos impostos, resultando muitas vezes que s?o assumidos riscos determinados pela empresa e n?o pelo indiv?duo.

    A supera??o individual deve ser bem estabelecida e delineada para que, se os objetivos n?o forem atingidos, sirvam de b?ssola ao indiv?duo que deve ser capaz de dimension?-la dentro de sua capacidade.

    Com rela??o ?s virtudes individuais x empresariais, conclu?mos que, com vistas ao comportamento da empresa no s?culo XXI - "o s?culo do conhecimento" - s?o consideradas:

  • A vis?o conceitual do neg?cio = que possibilita a vis?o do aspecto cognitivo-te?rico dos princ?pios organizacionais e uma vis?o diferenciada dos problemas;
  • Uma vis?o anal?tica do comportamento do indiv?duo = que transp?e a teoria e viv?ncias das pessoas e dos grupos para a realidade da empresa;
  • Uma vis?o "humana da empresa" = que delinea as a?es como fun??o dos aspectos psicossociais dos envolvidos na empresa;
  • Uma previs?o dos objetivos da empresa = orientando as a?es a serem tomadas com base nos recursos organizacionais.
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    Muitas vezes os executivos fracassam ao entenderem que os colaboradores s?o motivados apenas pelo dinheiro e n?o pelos objetivos tra?ados pela empresa. As fun?es gerenciais muitas vezes s?o rotineiras e exigem que seus ocupantes atinjam muitos objetivos conflitantes ao mesmo tempo como: "maiores vendas x menores custos x maior produ??o x melhores resultados", o que demanda um longo tempo e muita persist?ncia. De forma geral nem mesmo acenar com recompensas desperta a chamada "for?a de vontade" do colaborador.

    De acordo co especialistas as pessoas devem saber:

  • Visualizar claramente a inten??o proposta;
  • Ter coragem para unir o intelectual com o emocional;
  • Enfrentar obst?culos;
  • Explorar convenientemente as alternativas apresentadas.
  • Concluindo:

    Para alcan?ar o sucesso profissional auxilia muito mentalizar os "4 C?rculos do Amor ao Trabalho" conforme Richard Whiteley que enfatiza: "A satisfa??o e o sucesso s?o resultantes das atitudes e habilidade pessoais".

    Executivo:
    Lembre-se que nos dias de hoje, para sobreviver ? concorr?ncia, buscar a excel?ncia deve ser uma preocupa??o permanente de todas as empresas e n?o ser apenas uma a??o isolada. ? necess?ria disciplina e determina??o para mudar o processo em uma empresa e ? preciso saber aplicar de forma eficiente as ferramentas de gest?o. Como diz Jim Collins em seu livro "Empresas feitas para vencer" Ed. Campus: "as empresas que desejam a diferencia??o no mercado s?o as que prometem menos, mais fornecem mais ao cliente, surpreendendo-os"!


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    o consultor Roberto Monti.

    Roberto Monti ? consultor de Marketing.
    Co-autor do livro (IN)Fidelidade , Uma Quest?o de Qualidade
    Clientes Sonham, Empresas Concretizam.
    Editora Virgo - S?o Paulo, 09/2000




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