Mesmo para aqueles que n?o est?o ? procura de um emprego formal, ou que j?
t?m um, o Natal ? uma boa chance de aumentar os rendimentos.
A supervisora, Eul?lia Soares Lucena, diz que as encomendas de suas pe?as de artesanto chegam a aumentar at?
tr?s vezes nesta ?poca do ano. "Come?o a
produ??o uns dois meses antes. No Natal, o que eu produzir eu
vendo".
Para garantir as entregas, Eul?lia trabalha ? noite e nos finais de semana. A fam?lia inteira ajuda na produ??o. O marido faz compras, limpa os vasilhames, ajuda no que for poss?vel. Os filhos, que moram no Rio de Janeiro, ficam respons?veis por comprar e despachar os materiais que n?o s?o encontrados em Juiz de Fora.
Ela conta que come?ou a trabalhar com artesanato h? seis anos, quando estava desempregada. Come?ou comprando revistas com passo-a-passo, pesquisando coisas novas e decobriu que tinha grande habilidade para trabalhos manuais.
"Hoje, se pudesse, viveria s? de artesanato", garante ela. Mas a falta de estabilidade e a desvaloriza??o do trabalho do artes?o, a levaram a buscar um emprego formal. O que n?o significou parar com os trabalhos artesanais, que Eul?lia considera al?m de prazeroso, terap?utico.
Aproveitando a brecha do mercado, a surpervisora inova nas produ?es para agradar a clientela e conquistar o seu espa?o. Os produtos personalizados incluem envelopes, caixas indianas, sabonetes, entre outros, e t?m os mais variados pre?os, de R$1 at? R$45. Al?m de incrementar a renda do final de ano, Eul?lia encontra outra vantagem, a listinha de Natal ? resolvida no seu pr?prio at?lie.
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