PR2 Encontro de m?sicos de "bagagem" d?
origem ao trio que est? conquistando os bares de Juiz de Fora


Fernanda Leonel
Rep?rter
07/11/2006

foto da banda PR2 A banda, que faz sucesso em Juiz de Fora, tem uma boa hist?ria para contar sobre estradas e lugares distantes. At? a decis?o de formar a PR2, cada um dos integrantes correu quil?metros e, porque n?o, continentes, para abra?ar a m?sica que j? pode ser conferida nos bares e casas noturnas locais.

Na hora da decis?o de formar um grupo, a narrativa pode mesmo ter um "tom Carlos Drummond": Renato chegou de Portugal e conheceu Digo que conhecia Petr?nio, que ia chegar da Su??a, para conhecer o primeiro nome da hist?ria". Um encontro de m?sicos que j? trabalhavam com o que mais gostavam h? tempos e que, de jam sessions em jam sessions, descobriram uma afinidade que precisava tomar forma.

A forma ganhou nome: PR2, que pode ser "Puro rock em dobro", "Petr?nio, Renato e Rodrigo", entre tantas outras defini?es que o guitarrista Renato Morais fez quest?o de, na brincadeira, pedir a "n?o especula??o". O certo ? que, desde setembro de 2005, o trio cordas, voz e percuss?o passou a se encontrar para fazer barulho.

O som dessa galera mistura MPB, nova MPB - defini??o para nomes como Moska, Lenine e Zeca Baleiro - rock anos 80 e cl?ssicos do rock. Uma mescla ecl?tica de um pouco do que cada um dos seus integrantes aprendeu a gostar ao longo da vida musical independente.

Renato, o guitarrista, faz quest?o de frisar que a banda faz vers?es para as m?sicas, dando sempre um jeitinho de criar em cima do que eles escolhem para integrar o repert?rio. "N?o fazemos cover, temos identidade", resume, enquanto explica o que ? que vai parar na sua guitarra.

foto da banda PR2 A id?ia do trio foi rendendo frutos, e com a "for?a" que o nome de cada um "enquanto m?sico" tinha, Renato conta que a banda cresceu r?pido. "Em pouco tempo a gente j? estava com a agenda cheia para tocar em v?rios barzinhos da cidade. Foi ent?o que come?aram a cobrar da gente algo um pouco maior, para que pud?ssemos apresentar nas casas noturnas da cidade", revela Renato, dando pistas para a nova fase da PR2.

Foi a partir desses pedidos que a PR2 passou de trio para quarteto, implementando o contrabaixo no som apresentado em Juiz de Fora. O integrante a mais acabou mexendo um pouco no repert?rio tamb?m: o rock mais cool acabou cedendo espa?o para um tom mais agressivo de duas guitarras apoiadas pela sintonia da bateria com o contrabaixo.

"Colocamos nossas guitarras para falar", resume Renato. Como explicou o m?sico, foi nessa fase que a banda ganhou o cen?rio de casas noturnas que pediam um som mais "dan?ante" que o que era tocado at? ent?o pelo trio.

Fase curtida, e a PR2 se declara aberta a ser um trio novamente. O baixista que comp?e o quarteto agora fica na posi??o que Renato classificou de "flutuante": toca quando d? ou quando a ocasi?o exige.

Projetos

Pelo menos por enquanto, quem gosta do som produzido pela PR2 vai ter que ir at? o show para conferir de perto o "barulho" dos meninos. De acordo com o grupo, ainda n?o h? planos para a grava??o de um CD.

"Temos trabalhos individuais, m?sicas compostas, etc. Eventualmente tocamos durante os shows as m?sicas de cada um, mas nada para levar o nome da PR2, n?o", comenta Renato. Para o m?sico, quando a hora certa chegar, eles pretendem compor em grupo, algo que tenha a identidade de todos.

A id?ia ? tamb?m ampliar o trabalho e levar a produ??o do grupo para outras cidades. Se depender do que cada m?sico "rodou" individualmente para trabalhar com o dom de cada um, d? pra acreditar: A PR2 vai longe...


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