A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) fazem hoje (12) uma operação contra suspeitos de fraudes na contratação de uma empresa em Petrópolis, depois das chuvas que deixaram mais de 230 mortos na cidade da região serrana fluminense.

Segundo a Polícia Civil, o dirigente da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) aproveitou o estado de calamidade do município para contratar, sem licitação, uma empresa para prestar serviço de mão de obra.

O valor cobrado pela nova empresa era maior que o dobro daquele que vinha sendo praticado pela antiga prestadora de serviços, de acordo com a Polícia Civil. Estima-se que a contratação gerou um prejuízo superior a R$ 500 mil.

A Operação Clean, desencadeada hoje, cumpre 13 mandados de busca e apreensão em endereços ligados a funcionários da CPTrans e de empresários.

Por meio de nota, a prefeitura de Petrópolis informou que o diretor da CPTrans e outras pessoas citadas na operação já foram afastadas.

“A prefeitura é a maior interessada em apurar os fatos e abriu processo para apurar o caso imediatamente após deflagrada a operação”, informa a nota divulgada pela prefeitura.

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- Polícia investiga corrupção em Petrópolis depois de chuvas

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