SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A DaVita, maior rede de clínicas de diálise no país, que no início do mês enviou uma carta ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, avisando que o atendimento a 14 mil pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) está sob risco de ser interrompido, agora leva o alerta ao governador de São Paulo, Rodrigo Garcia. No estado, a rede atende 5.000 pacientes do SUS.

A empresa pediu reunião de emergência com as autoridades para falar do assunto e diz que as verbas do governo federal, responsável por fazer os repasses, não cobrem mais os custos da operação.

Com 91 clínicas e um centro de acesso vascular, a DaVita diz que o quadro de insuficiência orçamentária no setor foi agravado com a alta do dólar, o aumento nos preços dos insumos e o novo piso da enfermagem.

As gestões do Rio de Janeiro, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul já contribuem com recursos adicionais para cobrir o valor dos atendimentos. As administrações de Minas Gerais, Distrito Federal, Paraná, Ceará e Bahia negociam o financiamento adicional.

Em nota, o governo paulista disse que está em contato com a DaVita para agendar a reunião e que a responsabilidade pelo financiamento da terapia renal substitutiva é do Ministério da Saúde, porém, já participa do financiamento destes procedimentos na rede estadual própria e conveniados.


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