O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias com rendimentos até cinco salários mínimos, caiu 0,60% em julho. É a menor variação verificada desde o início da série histórica em abril de 1979. Em julho de 2021, a taxa apontou variação de 1,02%. No ano, o indicador acumula alta de 4,98% e, nos últimos 12 meses, de 10,12%. Este percentual representa um recuo em relação ao mesmo período imediatamente anterior, quando atingiu 11,92%.
Os produtos alimentícios subiram de 0,78% em junho para 1,31% em julho. Os não alimentícios saíram de 0,57% para queda de 1,21%. Os números foram divulgados hoje (9), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Regiões
O INPC mostrou ainda que todas as áreas tiveram queda em julho, com exceção de São Paulo, onde subiu 0,38%. O avanço na área foi provocado pela alta na energia elétrica (7,52%) e no preço do leite longa vida (21,95%). Já o menor resultado ficou com Goiânia, que teve queda de 1,81%, influenciada pelo recuo de 21,57% nos preços da gasolina e de 14,92% na energia elétrica.
Segundo o IBGE, para calcular o índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 30 de junho a 28 de julho de 2022, que é a referência, com os preços vigentes entre 28 de maio e 29 de junho de 2022, considerados a base.
Indicador
Desde 1979 que o INPC é calculado pelo IBGE. O indicador se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos, sendo o chefe assalariado. O INPC alcança dez regiões metropolitanas do país, além de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.
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Economia | famílias de renda baixa | IBGE | Inflação | INPC
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