SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Brasil completou 15 dias seguidos com média móvel de mortes por Covid abaixo de 200 óbitos por dia.
O país registrou 170 mortes por Covid e 13.856 casos da doença, nesta segunda-feira (29). Com isso, chega a 683.718 vidas perdidas e a 34.394.932 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.
A média de mortes agora é de 139 por dia, redução de 21% em relação ao dado de duas semanas atrás. A média móvel de casos 15.028 ao dia, também uma queda de 21%.
Nos finais de semana, segundas e feriados, os números da pandemia costumam ser menores, por atrasos de notificação nas secretarias de saúde.
Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Ao todo, 180.720.131 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 170.069.429 pessoas com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.
Assim, o país já tem 84,12% da população com a 1ª dose e 79,17% dos brasileiros com as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen.
Até o momento, 101.872.817 pessoas já tomaram a terceira dose e 28.071.558 a quarta.
O consórcio reúne também o registro das doses de vacinas aplicadas em crianças. Com a ampliação da faixa etária que pode receber a vacina contra a Covid, o consórcio agora apresenta a população de 3 a 11 anos imunizada. Nessa faixa, a fatia parcialmente imunizada (com somente a primeira dose de vacina recebida) é de 52,51% e a que recebeu a segunda dose é de 35,14%.
Mesmo quem recebeu as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
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