SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Duas diretoras da associação que representa vítimas do rompimento da barragem de Brumadinho, em 2019, viajarão para Munique (Alemanha) no próximo dia 13, para acompanhar um julgamento contra a empresa Tüd Süd.
A empresa foi contratada pela Vale para certificar a estabilidade da barragem, cujo rompimento deixou 272 mortos. Ela foi acusada pelo Ministério Público de fraudar laudos e sofre um processo na Alemanha, sua sede, com pedido de reparação e indenização às vítimas.
"Esperamos que haja um entendimento do tribunal alemão de que a Tüv Süd tem sim responsabilidade sobre o ocorrido em Brumadinho. O valor da vida dos nossos familiares e amigos não foi levado em conta quando ela decidiu emitir o laudo de estabilidade de uma barragem que não poderia ser considerada estável", diz Alexandra Andrade, presidente da Avabrum (Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina do Córrego do Feijão), que acompanha a ação.
A associação representa 183 famílias de vítimas. No dia 19, haverá uma audiência para tentativa de acordo judicial.
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