SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Representantes de movimentos sociais e de comitês populares distribuíram cerca de 3.000 kits com alimentos para pessoas em situação de rua na praça da Sé, em São Paulo, nesta quarta-feira (7).
Organizada pelo Movimento da População de Rua, pela campanha "Gente é para brilhar e não para morrer de fome", pelos Comitês Populares e pelo MST (Movimento Sem Terra), a iniciativa integra a programação do 28º Grito das Excluídas e dos Excluídos.
Um ato político também ocorreu no local. O vereador Eduardo Suplicy (PT) participou do evento e publicou um vídeo nas redes sociais em que aparece cantando "olê, olê, olá, Lula, Lula".
"Nem a chuva, nem o frio impediram que estivéssemos nas ruas para apoiar o 28º @gritoexcluidosp na Praça da Sé. No protesto contra a fome foi oferecido café da manhã para 5 mil pessoas em situação de rua", escreveu Suplicy no Twitter.
Criado em 1995, o Grito dos Excluídos é uma manifestação de alas católicas que tem apoio do MST. A expectativa, deste ano, era que elas ocorressem em número menor.
Ele foi marcado para ocorrer nos 26 estados, exceto no Distrito Federal. Como a Folha mostrou, a avaliação de integrantes do MST, por exemplo, é que a capital tem clima mais hostil, já que tem uma maioria apoiadora de Bolsonaro, e os atos ocorreriam em pontos próximos.
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