SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O novo Observatório Febraban, pesquisa da federação dos bancos que será divulgada nesta quinta (22), abordou os efeitos da aceleração digital da pandemia sobre os brasileiros com mais de 60 anos.
O levantamento aponta algumas divergências de percepção entre o que os idosos pensam de seu próprio comportamento na internet e o que os outros imaginam.
No ranking das atividades que os respondentes acreditam ser realizadas online pelos idosos com mais frequência, 81% falam de acesso às redes sociais, 78% citam as videochamadas, 72%, os serviços bancários digitais.
Quando os respondentes são os próprios idosos com 60 anos ou mais, 85% citam o acesso a redes sociais, 78% dizem que usam para baixar aplicativo no celular, 75% para serviço de banco assim como o streaming, de acordo com a pesquisa, realizada entre 31 de agosto e 6 de setembro, com 3.000 pessoas nas cinco regiões do país.
O observatório também apontou que os sinais de distanciamento e temores permanecem, apesar do avanço digital dos últimos anos na esteira da pandemia. Cerca de 65% dos entrevistados estimam que os mais velhos têm dificuldade de usar as ferramentas digitais, patamar muito semelhante ao respondido pelos próprios idosos.
Por outro lado, também 65% dos entrevistados mais velhos dizem que elas já fazem parte de suas rotinas. Mais de 70% deles, porém, ressalvam que não confiam e não se sentem seguros no ambiente digital.
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