RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A FenaSaúde (federação que representa 14 grupos de planos de saúde no país) criou uma gerência nova para elevar a fiscalização e perseguir fraudes praticadas por médicos e usuários.
Segundo a entidade, os dribles mais comuns envolvem utilização de carteirinha por terceiros, recibos fracionados e outras fraudes no processo de reembolso, como o recibo em procedimentos não cobertos disfarçados de procedimentos cobertos.
A FenaSaúde também relata problemas com materiais superfaturados, cirurgias e procedimentos desnecessários, além de procedimentos não realizados e adulteração de exames.
A iniciativa abrange a formação de grupos de trabalho, reuniões com outras entidades e ações de comunicação e processos judiciais contra fraudadores.
A reação acontece no momento em que o setor diz enfrentar situação financeira dramática, especialmente nas empresas menores, e que deve piorar por causa do projeto de lei, sancionado por Bolsonaro, que obrigada os planos de saúde a bancarem tratamentos fora da lista de referência básica da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
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