SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Prefeito interino de São Paulo, Milton Leite (União Brasil) afirma que a principal preocupação da cidade com os bloqueios de caminhoneiros são os hospitais. Leite, que é presidente da Câmara Municipal, diz que não deixará que pessoas morram como consequência das manifestações bolsonaristas.
Até a noite desta segunda, foram mais de 300 bloqueios em estradas de 25 estados e no DF.
"Eles têm que entender que a cidade tem milhões de habitantes e que tem uma série de demandas, como hospitais, transporte público. A cidade tem que funcionar. Primeiro, vamos ao diálogo. Depois, eles não podem impedir que a cidade pare de funcionar", afirma.
"Respeito o ponto de vista deles, mas preciso que a cidade funcione", completa.
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) está em Lisboa, onde participará de um evento de tecnologia até sábado (5).
Leite montou um comitê de crise para monitorar potenciais problemas em vias públicas relacionados aos atos de cunho antidemocrático. Segundo ele, até o momento não foi identificado prejuízo em nenhum setor.
"A secretaria de Saúde tem que ter prioridade total, tudo funcionando, pois se trata de vida. Depois, transporte urbano, trânsito, coleta de lixo, serviço funerário. Tem que estar tudo funcionando, de qualquer forma. Não podemos deixar que os hospitais tenham qualquer solução de continuidade por falta de insumo e uma percam uma vida por causa disso", afirma.
Perguntado a respeito do que fazer caso os bloqueios continuem mesmo após o diálogo, Leite diz que vai tomar as medidas legais necessárias.
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