A instrução criminal do processo contra o lutador de boxe Victor Arthur Pinho Possobom terminou na noite de ontem (3), no Rio de Janeiro. Ele é acusado de torturar um enteado de quatro anos de idade com tapas e sufocamento no prédio onde morava, em Niterói, região metropolitana do Rio.

As agressões ocorreram em fevereiro deste ano e foram flagradas por câmeras de segurança do condomínio. Dois vídeos, divulgados em setembro, mostram o padrasto agredindo o menino no hall do prédio e dentro do elevador.

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Ele teve a prisão preventiva decretada pela justiça no dia 16 de setembro e se entregou para a Corregedoria Geral da Polícia Militar, em Niterói.

Como o processo corre em segredo de justiça, por envolver um menor de idade, a imprensa não foi autorizada a acompanhar a audiência de instrução. Segundo o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), o réu aguardará a sentença preso.

Interrogatório

O Tribunal de Justiça informou que “foram ouvidas as testemunhas e interrogado o réu. O MP [Ministério Público] desistiu da oitiva do menor, em razão da tenra idade, e considerando a existência de gravação acerca dos fatos. A instrução criminal foi encerrada ontem. O feito será remetido ao MP e, após a defesa para se manifestarem, depois será enviado ao juízo concluso para sentença”, informou o Tribunal de Justiça.

Além do inquérito sobre as agressões à criança, a Polícia Civil do Rio já tinha aberto mais cinco outros inquéritos contra o lutador, nos quais ele foi denunciado por agredir a própria mãe e namoradas.

Um pedido de prisão, feito pela Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Niterói, se refere à violência psicológica contra a chefe de cozinha Jéssica Jordão, ex-companheira do menino Victor e mãe da criança, que também foi agredida por ele.

 

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Criança | Geral | Justiça | Lutador | Rio de Janeiro


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