SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) fez a primeira participação presencial na Câmara do Rio após três meses de licença sem remuneração para auxiliar na campanha de seu pai, o presidente Jair Bolsonaro (PL). Nesta terça-feira (8), ele presidiu a sessão por cerca de um minuto durante a votação de um projeto de autoria do presidente da Casa, Carlo Caiado (DEM).
Em agosto, quando o pedido de afastamento foi publicado no Diário Oficial da Câmara do Rio, Carlos disse que se afastaria das atividades para que a campanha não atrapalhasse seu trabalho como vereador.
O vereador já havia voltado às atividades na Câmara. Na terça-feira (1º) seguinte à eleição que deu a vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra Jair Bolsonaro (PL), Carlos somente marcou presença. Na quinta-feira (3), a participação foi de forma híbrida.
Carlos Bolsonaro e os irmãos, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), têm feito uso das redes sociais para defender atos antidemocráticos, que contestam a derrota do pai e atual presidente. Sem citar diretamente o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Carlos e Flávio Bolsonaro fizeram críticas à corte por ter permitido o bloqueio de perfis bolsonaristas em plataformas como Twitter e Instagram.
Desde o resultado final do pleito, bolsonaristas têm protestado em tom golpista por não aceitarem a vitória de Lula. Os apoiadores de Bolsonaro chegaram a bloquear dezenas de rodovias pelo país e pediam por intervenção federal na frente de quartéis militares.
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