BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Interlocutores do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmam que o Pará desponta, no momento, como o palco preferencial da futura gestão para a COP em 2025.

Após a reunião com o consórcio de governadores da Amazônia, o petista mencionou que o evento poderia ocorrer no Pará ou no Amazonas, caso o pleito seja atendido pela ONU (Organização das Nações Unidas).

O estado comandado por Helder Barbalho (MDB) larga na frente pelo apoio dado pelo aliado à reeleição do petista. Lá, Lula teve 54,75%. Pesa também o endosso a Lula dentro do MDB, que, embora tenha lançado Simone Tebet à Presidência, tinha alas apoiando o presidente Jair Bolsonaro (PL). O Amazonas elegeu o bolsonarista Wilson Lima (União).

Além disso, Helder é o atual presidente do consórcio de governadores da Amazônia e foi quem primeiro convidou Lula para ir à COP 27, no Egito. Sem possibilidade de tentar reeleição, o governador tem buscado se destacar em pautas mais nacionais, entre elas, o meio ambiente.

Um integrante do grupo de trabalho do meio ambiente da transição de governo destaca também que o Pará é um excelente exemplo dos desafios que o mundo precisará enfrentar na pauta climática.

O estado apresenta números elevados de desmatamento, tenta conjugar o ambiente com a produção agropecuária e em 2019 foi uma das localidades mais atingidas por uma série de incêndios que acendeu o alerta da comunidade internacional em relação à gestão Bolsonaro.

Por outro lado, dizem esses mesmos aliados, tem feito o dever de casa e busca soluções para enfrentar os problemas.


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