SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um grupo de usuários de drogas roubou celulares e praticou atos de vandalismo no final da noite desta terça-feira (22) no centro de São Paulo.

Segundo a Polícia Militar, os usuários saíram de uma concentração da cracolândia na rua Vitória, circularam pelas avenidas Rio Branco e Duque de Caxias e, em seguida, voltaram para a rua Vitória.

Vídeo publicado nas redes sociais mostra a movimentação por volta das 23h.

Um técnico contábil de 27 anos, morador da região e que prefere não ser identificado, afirma que foi assaltado e agredido por volta das 22h30 na avenida Rio Branco.

Ele, a mulher e a cunhada foram abordados por sete homens. "Não estávamos com celular e certamente ficaram revoltados", disse. "Dois deles portavam pistolas".

Os homens levaram as chaves e documentos da vítima. Ele sofreu hematomas e pequenos cortes no corpo.

Há duas semanas, na rua Barão de Campinas, também no centro, carro da família do técnico contábil teve os vidros quebrados por homens que levaram dois alto-falantes e outros acessórios.

Moradores e comerciantes convivem com o tráfico e o consumo de drogas em pontos distintos da região central.

A prefeitura e o governo de São Paulo adotam a estratégia de realizar operações policiais e assistenciais que levam usuários de drogas que vivem na cracolândia para delegacias, onde são fichados e encaminhados para unidades de saúde.

Como a Folha mostrou, essa estratégia gera majoritariamente internações curtas, que variam de sete a dez dias.

As ações são integradas com a Operação Caronte, da Polícia Civil. Na sexta fase da operação, no dia 17 de novembro, a polícia registrou 21 termos circunstaciados de pessoas que consumiam drogas na rua do Triunfo.

Foram encontrados, jogados no chão, pedras de crack, maconha, lança-perfume, dinheiro e balança de precisão.

No início do mês, três ações da Polícia Civil resultaram na prisão de sete suspeitos apontados como fornecedores de drogas para a cracolândia.

Em um dos casos, policiais conseguiram localizar um homem apontado como chefe da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) suspeito de torturar um dependente químico na rua Helvétia. A vítima quebrou o braço e teve afundamento de crânio após sucessivas pauladas na cabeça.


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