SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O atendimento a pacientes de Covid-19 deu um salto de até 30% em hospitais de São Paulo ?mas a boa notícia é que a maioria dos que buscaram as instituições não precisou ser internada para tratamento.
De acordo com pesquisa feita pelo Sindicado dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios de SP (SindHosp), que reúne as instituições privadas, 85% deles disseram que sim, o número de pessoas que suspeitam ter contraído Covid-19 e buscam cuidados aumentou.
A intensidade da procura variou: em 39% dos hospitais, o salto foi de até 30%. Em outros 31%, houve aumento, mas o salto foi menor, e ficou entre 11% e 20%.A maior parte dos hospitais (71%) relata que as internações, porém cresceram pouco.
Tanto em leitos clínicos como em UTIs, o aumento do número de pacientes foi de 5% .
O percentual de crianças com síndromes respiratórias também aumentou nos hospitais, igualmente em torno de 5% na maioria deles.
O presidente do SindHosp, Fernando Balestrin, diz que a pesquisa mostra que a maioria dos casos suspeitos não evolui para internação.
"Avaliamos que os casos evoluem sem gravidade, não necessitando de internação hospitalar", diz o médico.
Ele, no entanto, afirma que a situação exige cuidados."Ratificamos a necessidade de que a população use máscara em locais com aglomerações e mantenha o protocolo de segurança à saúde com a lavagem de mãos e cumpra o calendário de vacinação", segue.
"Existe realmente maior circulação do vírus nesse momento, o que demanda atenção para cuidados sanitários. No entanto, o volume de internações ainda é baixo", finaliza Balestrin.
A pesquisa foi realizada entre 11 e 21 de novembro, e ouviu 90 hospitais privados do estado de São Paulo ?sendo 77% do interior e 23% da capital.
Ainda segundo o levantamento, a Covid-19 tem prevalecido nos hospitais: 49% dos atendimentos são de pessoas com suspeita de terem contraído o coronavírus.
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