SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O vagão de um trem da linha 8-diamante, administrada pela ViaMobilidade, descarrilou na manhã desta quarta-feira (7), na estação Domingos de Moraes, na capital paulista.

De acordo com a concessionária, o acidente o ocorreu por volta das 8h e não houve feridos. As causas ainda estão sendo apuradas.

O trem seguia no sentido Itapevi no momento do incidente. Segundo a ViaMobilidade, a operação na via está mantida, pois os trens estão circulando por uma via auxiliar.

Nesta quarta, os passageiros que seguem sentido Itapevi e precisam desembarcar na estação Domingos de Moraes estão sendo orientado a seguir até a próxima estação, Imperatriz Leopoldina, e embarcar em um trem no sentido contrário, de acordo com a empresa.

A composição que descarrilou é a mesma que, em março deste ano, bateu contra uma contenção na plataforma de desembarque na estação Júlio Prestes e deixou duas pessoas pessoas feridas. A concessionária, que confirmou tratar-se do mesmo trem, diz que não há relação entre um problema e outro.

A ViaMobilidade informou, por telefone, que o acidente em março foi provocado por uma falha humana, pois o maquinista deixou de acionar o freio. O condutor foi demitido, como mostrou a Folha de S.Paulo. O trem passou por vistorias antes de ser liberado para retornar à operação, segundo a empresa.

Na noite de 30 de novembro, uma falha em equipamentos de via fez com que um trem parasse na linha 9-esmeralda. Os passageiros tiveram que descer e caminhar sobre os trilhos até a estação mais próxima, a Grajaú, na zona sul de São Paulo.

Em nota, a ViaMobilidade, administradora da linha, diz que após o problema, ocorrido por volta das 22h15, os passageiros foram acompanhados em segurança pelos agentes de atendimento até que saíssem dos trilhos. A empresa afirma não ter havido impacto na circulação dos trens.

Na noite de 30 de novembro, uma falha em equipamentos de via fez com que um trem parasse na linha 9-esmeralda. Os passageiros tiveram que descer e caminhar sobre os trilhos até a estação mais próxima, a Grajaú, na zona sul de São Paulo.

Em nota, a ViaMobilidade, administradora da linha, diz que após o problema, ocorrido por volta das 22h15, os passageiros foram acompanhados em segurança pelos agentes de atendimento até que saíssem dos trilhos. A empresa afirma não ter havido impacto na circulação dos trens.

Após a concessão, em janeiro deste ano, as linhas 8 e 9 da CPTM têm apresentado falhas recorrentes, o que levou o Ministério Público de São Paulo a enviar um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) à ViaMobilidade, que se negou a assiná-lo.

Após a recusa, a Promotoria se reuniu com o Governo do Estado de São Paulo e decidiu pedir a rescisão do contrato de concessão das linhas 8 e 9 com a concessionária. A recomendação foi protocolada no último dia 30.

Os promotores Silvio Marques e Luiz Ambra Neto, que assinam o documento, argumentam que "após a ViaMobilidade assumir as linhas 8 e 9 de trens metropolitanos, ocorreram diversos eventos de natureza grave em razão de erros operacionais, ou seja, que não tinham relação com o material rodante e nem com a infraestrutura".

Em manifestação encaminhada à Promotoria, a ViaMobilidade atribui a responsabilidade das falhas à gestão anterior, da estatal CPTM, que, segundo a concessionária, entregou tanto a linha 9 quanto a 8, também privatizada em janeiro, em péssimas condições.