SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) desistiu de seu pedido inicial para adiamento do leilão que envolve a privatização da estatal CBTU Minas e a concessão do metrô de Belo Horizonte, marcado para quinta-feira (22).

Como revelou a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, Alckmin enviou ofício ao atual ministro da Economia, Paulo Guedes, solicitando a suspensão, gerando espanto na gestão Romeu Zema (Novo-MG), principal defensora da concessão.

O vice-presidente enviou outro documento a Guedes informando a desistência da solicitação, sem informar as razões.

O gesto foi bem recebido por Zema, que apoiou Jair Bolsonaro na eleição, mas disse nesta terça-feira (20) que não é oposição a Lula e que vai torcer para que a gestão do petista dê certo.

No ofício inicial, Alckmin argumentava que o leilão terá impacto em toda a sociedade e que, por isso, a avaliação final sobre ele deveria ser feita pelo governo prestes a assumir, "sob pena de risco da segurança jurídica e do interesse público, com potencial significativo de prejuízo para o serviço público e para os potenciais interessados".


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