SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A SPTrans foi alvo de um ataque hacker em seus sistemas que causou a exposição dos dados cadastrais de 13 milhões de usuários do Bilhete Único. Os dados expostos têm como base o mês de abril de 2020.

A empresa afirma que já procurou as autoridades policiais e orienta os usuários a trocarem a senhas no site do Bilhete Único.

Os usuários que tiveram os dados expostos estão sendo comunicados por e-mail. Os cartões continuam ativos, com os saldos preservados, diz a empresa, e não há prejuízo nos créditos utilizados no serviço de transporte.

A SPTrans afirma que soube do ataque cibernético na quinta-feira (21). As informações expostas dos 13 milhões de usuários incluem nome, nome social, data de nascimento, CPF, RG, endereço, número de telefone, filiação, PIS, matrícula de aluno (em caso de estudantes), estado civil, naturalidade, sexo, e-mail, além de login e senha do portal de serviços da SPTrans na internet.

A empresa afirma que notificou a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) e a Divisão de Crimes Cibernéticos do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) da Polícia Civil, e pediu uma investigação criminal para identificar a origem e a autoria do ataque.

"A SPTrans repudia o ato criminoso do qual, junto com a população, foi vítima e lamenta o incidente", destaca a companhia.

A empresa afirma que vem reforçando as medidas técnicas e de segurança para proteção dos dados pessoais dos usuários do Bilhete Único, conforme a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) inclusive por meio de contratação de empresas de segurança cibernética especializadas.


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