SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) - O empresário Antônio Caetano de Carvalho, 67, morto a tiros por um PM da reserva dentro do Procon de MS, era conhecido em Campo Grande, no Mato Grosso, por seu trabalho no segmento automotivo, no qual atuava há 40 anos. Ele era proprietário da empresa Aliança Só Hilux, loja de autopeças especializada em serviços e peças para veículos Toyota Hilux e SW4.
Milton Insuela Pereira Junior, amigo há mais de quatro décadas do empresário, conta que Caetano começou a trabalhar aos 14 anos, numa pequena empresa de autopeças. "Ele era um apaixonado por veículos, de motocicletas a caminhões, e trabalhou como vendedor e gerente de lojas do setor".
Anos depois, conseguiu abrir sua própria garagem de carros, que fechou quando ele se mudou para Uberlândia (MG). Lá, trabalhou 15 anos em uma revenda de caminhões da Ford. Ao voltar para Campo Grande, inaugurou, há seis anos, a Aliança Só Hilux, na Vila Progresso.
Caetano integrava a diretoria da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) como membro do Conselho Deliberativo. Essa era a terceira vez que o empresário integrava os conselhos da associação. A entidade lamentou a perda do colega em um post publicado nas redes.
"Com perfil amistoso e carismático, era um integrante ativo nas discussões da classe empresarial e reuniões de diretoria, um importante apoiador de projetos e serviços da entidade e sempre disponível a ajudar", afirmou o presidente da ACICG, Renato Paniago.
"É uma grande perda que estamos vivenciando, tanto para a entidade quanto para o cenário empresarial. Sentiremos muito a sua falta", declarou.
Paixão por motos
O empresário também era um apaixonado por motos. A Federação de Motociclismo do Estado de Mato Grosso do Sul informou que Caetano também foi um membro atuante da entidade.
"Ele participou da construção de pistas de motociclismo em diversas cidades, além de ter narrado diversos campeonatos de motocross, principalmente na década de 1980. Foi atuante na divulgação do motociclismo em MS e em movimentos que ajudaram a colocar o estado no cenário nacional desse esporte", afirma a diretoria da entidade, em nota.
Caetano ainda era engajado em causas sociais. Além de ações conduzidas pela ACICG, participou de iniciativas do Lions Clube e praticava a filantropia por meio de diversas atividades assistenciais. Segundo demonstram suas postagens nas redes, ele amava a família, gostava muito de viajar e de participar de atividades ao ar livre.
O empresário deixa esposa e três filhos.
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