SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Policiais civis e militares, guardas-civis metropolitanos, representantes das diretorias de Corinthians e Palmeiras, além de membros de torcidas organizadas dos dois clubes, se reuniram para tratar da segurança do clássico que acontece nesta quinta (16), às 21h30, pelo Campeonato Paulista.

Conforme a Polícia Militar, também estiveram presentes no encontro realizado na quarta (15) responsáveis pela mobilidade de São Paulo, como CET, metrô, CPTM e SPTrans.

A briga entre integrantes da Mancha Alviverde e da Gaviões da Fiel no viaduto Grande São Paulo, no Ipiranga, zona sul, na madrugada de sexta-feira (10), ligou alerta nas autoridades. Ao menos cinco pessoas foram socorridas. A maior parte com traumas na cabeça, braços e pernas. Um torcedor palmeirense foi baleado no rosto.

Entre os presentes no encontro estava o delegado Cesar Saad, responsável pela Drade (Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva). Saad é o responsável pela investigação da briga, a qual classificou como emboscada dos torcedores do Palmeiras contra os corintianos. Do lado alvinegro havia mulheres e crianças dentro dos ônibus atacados.

"Ontem fiz uma reunião com as duas lideranças das torcidas. Hoje, certeza de que vai transcorrer tudo em paz. Nós teremos policiamento em pontos estratégicos da capital", disse.

O delegado afirmou que as equipes policiais e da prefeitura estarão reunidas no CICC (Centro Integrado de Controle e Comando), onde há o monitoramento da capital através de câmeras, no bairro do Bom Retiro, centro de São Paulo.

Saad ainda explicou que vai montar uma delegacia dentro do estádio para registrar possíveis casos de violência.

O encontro de quarta também contou com funcionários da Federação Paulista de Futebol, entidade responsável pelo Campeonato Paulista.

Corinthians e Palmeiras se enfrentam pelo estadual às 21h30 em Itaquera, com a presença apenas de corintianos, já que em São Paulo existe uma determinação de torcida única em clássicos. A ação ocorreu justamente após morte de um homem horas antes do jogo entre as duas equipes em abril de 2016.

Em nota, a SSP (Secretaria da Segurança Pública) disse que ficou estabelecido em reunião o reforço do policiamento territorial com foco nos locais de aglomeração, como proximidade de sedes de torcidas e circulação de público, como estações de metrô e pontos de ônibus.

Já em relação em relação ao policiamento interno, externo imediato e escolta das delegações, será realizado pela Tropa Especializada do 2º Batalhão de Polícia de Choque que vai empregar 163 policiais.


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