SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Atlântica Hospitais e o Hospital Israelita Albert Einstein anunciaram nesta segunda-feira (6) a criação de uma unidade de saúde na capital paulista, com investimento estimado em R$ 600 milhões. Com previsão de inauguração em 2027, o novo hospital contará com 300 leitos e será instalado próximo à estação de metrô Ana Rosa, na Vila Mariana.
Segundo as empresas, o hospital terá UTI neonatal, infantil e adulta, 20 salas de cirurgia e maternidade. Além disso, será equipado com tecnologia de ponta tanto para procedimentos cirúrgicos quanto para a realização de exames como tomografia computadorizada e ressonância magnética. O local contará ainda com um centro de infusão para quimioterapia e imunobiológicos e pronto-atendimento adulto e infantil.
Para Carlos Marinelli, diretor-geral da Atlântica, o negócio responde à demanda por equipamentos de saúde diante da verticalização da Vila Mariana e o aumento de moradores.
Além disso, pela proximidade com o metrô, há a expectativa de que o fácil acesso atraia usuários de planos de saúde de outras regiões, bem como médicos que vivem ou atuam nas imediações.
"O Einstein foi fundado com a missão de levar a saúde a um número cada vez maior de seres humanos e, como organização, vemos uma população que muitas vezes tem atendimento em saúde, porém não [tem acesso] às práticas mais modernas, como medicina genômica e terapia celular. Essa parceria nos dá oportunidade de levar esse tipo de atendimento a mais pessoas", diz Sidney Klajner, presidente do Einstein.
O novo hospital é visto ainda como uma forma de atender as necessidades da população mais velha, seja facilitando o acesso a ações de prevenção e rastreamento, seja no tratamento. "Apesar de muitos procedimentos estarem deixando de ser realizados em hospitais, não deixaremos de ter pacientes de mais alta complexidade, que exigem o tratamento com vários especialistas", complementa Klajner.
Pelo acordo, o Einstein ficará responsável pela gestão e operação do novo hospital, incluindo a contratação e o treinamento dos funcionários. Já a Atlântica, braço de investimentos em saúde do Grupo Bradesco Seguros, terá o controle da unidade, que será construída pela BSP Empreendimentos Imobiliários, outra integrante do Bradesco Seguros.
"Com certeza, será um equipamento hospitalar de vanguarda", prevê Marinelli, ressaltando que o espaço não será destinado aos pacientes segurados pelo Bradesco Seguros. A unidade permitirá o credenciamento de diversas operadoras da saúde suplementar, assim como atendimentos particulares.
Além da parceria para o novo hospital, o Einstein prepara o lançamento de um centro de inovação e biotecnologia na Amazônia para desenvolver projetos de inteligência artificial, telemedicina e big data.
O hospital também deve iniciar em breve a construção de um centro avançado de oncologia e hematologia com investimentos na ordem de R$ 1,2 bilhão, sendo R$ 400 milhões do Einstein e R$ 800 milhões do Grupo Bueno Netto e fundos de investimentos.
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