O Senado aprovou nesta

 terça-feira (7) o

 projeto de lei nº 781/2020, que estabelece regras para a criação de delegacias especializadas de atendimento à mulher e de Patrulhas Maria da Penha. A proposta tem como objetivo prevenir e combater a violência contra as mulheres utilizando recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) destinados aos estados. As unidades vão funcionar todos os dias da semana, incluindo feriados, 24 horas por dia.

O projeto, de

 autoria do senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL),

 prevê que as delegacias especializadas prestem assistência psicológica e jurídica e disponibilizem número de telefone ou outro meio de mensagem eletrônica destinado ao acionamento imediato da polícia em casos de violência contra a mulher.

A nova norma prevê ainda que os estados

 terão o prazo de cinco anos para a apresentação de um cronograma de criação das delegacias

 e as cidades mais populosas deverão

 ter

 prioridade.

 Nos locais em que

 não houver equipamento específico, a delegacia existente deverá oferecer atendimento em sala reservada e por policiais do sexo feminino, preferencialmente, nos mesmos horários e condições.

Além disso, o projeto aprovado institui as “Patrulhas Maria da Penha” nas polícias militares, que serão criadas

 com o objetivo de fiscalizar o cumprimento das medidas protetivas por meio de rondas e visitas. A matéria, que segue à sanção presidencial, teve como relatora a senadora Ana Paula Lobato (PSB-MA).

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Delegacia da Mulher | Dia da Mulher | Direitos Humanos | Maria da penha | Senado

Waldemir Barreto - Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. Mesa: primeiro- secretário da Mesa do Senado, senador Rogério Carvalho (PT-SE), preside sessão. Em discurso, à tribuna, senador Paulo Paim (PT-RS). Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

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