SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A Justiça negou o pedido para que Elize Matsunaga volte à prisão por uso de documento falso. O pedido do Ministério Público de São Paulo foi motivado por investigação da Polícia Civil em Sorocaba.

A Vara de Execuções Criminais de Franca, onde Elize mora, decidiu que ela segue em Condicional porque a investigação da polícia "está em fase inicial, sem condenação, e ela tem cumprido as condições que lhe foram impostas".

O QUE ELIZE TERIA FEITO

A função de Elize como empregada em uma empresa de construção civil era acompanhar obras dentro de condomínios de luxo da região de Sorocaba.

Para ter acesso ao trabalho, era preciso apresentar atestado negativo de antecedentes criminais. E ela teria apresentado um documento falso.

Ela teria usado o documento em nome de outro funcionário e colado por cima seu nome de solteira, Elize Araújo Giacomini, de acordo com informações do jornal O Globo.

Elize foi detida no último dia 27 de fevereiro enquanto trabalhava como motorista de aplicativo em Franca. Em depoimento, ela teria negado que seja autora da falsificação e que tenha usado tal documento. Ela foi liberada após o episódio.

A Polícia Civil explicou que as investigações continuam em andamento e ainda não foram concluídas.

Em liberdade condicional desde o ano passado, Elize foi condenada a 19 anos e 11 meses de prisão por matar e esquartejar o marido, então presidente da Yoki, Marcos Matsunaga, em 2012. Ela cumpriu regime fechado no presídio de Tremembé (SP) por 10 anos.

Divulgação - Elize Matsunaga vira motorista de aplicativo no interior de SP

Entre na comunidade de notícias clicando aqui no Portal Acessa.com e saiba de tudo que acontece na Cidade, Região, Brasil e Mundo!