SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Em nota divulgada nesta sexta (17), a Embaixada dos Estados Unidos afirma que americanos que têm viagens marcadas para o Rio Grande do Norte devem rever seus planos e monitorar as notícias publicadas em sites brasileiros sobre os casos de violência no estado.

O QUE DIZ A EMBAIXADA

A nota cita "violentos ataques" em mais de 35 cidades do Rio Grande do Norte, resultando em interrupção de serviços básicos.

O texto também afirma que criminosos tiveram como alvos ônibus, escritórios e propriedades privadas.

A embaixada também diz que protestos são comuns em áreas urbanas e podem ocorrer de forma inesperada.

Para quem estiver ou for ao Rio Grande do Norte, as recomendações são evitar protestos e multidões; manter os documentos de viagem em fácil acesso; rever seus planos de segurança pessoal e acompanhar a mídia local.

A ONDA DE VIOLÊNCIA NO RN

Na terça-feira (14), dia em que foi registrada a primeira ocorrência no Estado, ocorreram ao menos 103 atos criminosos em todo o Rio Grande do Norte.

Neste domingo, foi registrado ao menos um novo ataque em uma estação de trem da cidade de Parnamirim, próximo a capital Natal.

Os ataques contra prédios públicos, comércios, veículos públicos e privados são realizados, segundo as autoridades locais, pela facção criminosa que atua no estado conhecida como Sindicato do Crime.

O governo do estado informou que a diminuição dos atos criminosos chegou a 85% neste domingo, com a chegada de reforço às forças de segurança pública estaduais.

Segundo o governo do estado, até o domingo (19), 10 presos suspeitos de participar dos ataques foram transferidos do presídio Rogério Coutinho, localizado no Complexo de Alcaçuz, para penitenciárias federais.


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