SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O uso de máscaras deixou, nesta terça (4), de ser obrigatório nos serviços públicos de saúde da cidade de São Paulo. A exigência caiu para as pessoas sem sintomas respiratórios.

A decisão foi anunciada pela prefeitura após a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ter flexibilizado a utilização do item de proteção por pacientes em serviços como hospitais, unidades básicas de saúde e laboratórios, nesta segunda (3).

A gestão Ricardo Nunes (MDB) manteve a recomendação do uso de máscara para pessoas com casos suspeitos ou confirmados de Covid-19, seus acompanhantes e pessoas que tiveram contato próximo com caso diagnosticado da doença. A orientação é não retirar a proteção durante a permanência no estabelecimento de saúde, inclusive no quarto ou na enfermaria em que o paciente estiver.

O uso de máscara também é recomendado para profissionais dos serviços de saúde, visitantes, acompanhantes, entre outros, nas áreas de internação, por profissionais que fazem a triagem de pacientes e por profissionais de saúde, dependendo da especificidade da doença.

As mudanças nas regras na capital paulista, segundo a prefeitura, consideram o cenário atual da Covid e a alta cobertura vacinal contra o novo coronavírus.

Segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde do último dia 28 de março -balanço mais recente-, 11,6 milhões de pessoas estavam imunizadas ao menos com duas doses da vacina contra a Covid-19.

Ainda de acordo com a pasta, a imunização com a vacina bivalente já atingiu 40% do público-alvo, ou seja, cerca de 803 mil pessoas. A aplicação da nova vacina no município começou em 27 de fevereiro.

A necessidade do uso de máscaras em serviços de saúde existe desde o início da pandemia, em 2020. As recomendações vêm sendo reavaliadas, de acordo com a situação epidemiológica da Covid no país e a partir da análise do cenário de ocorrência de surtos e casos de transmissão intra-hospitalar da doença, entre outros aspectos.

"A Anvisa reforça que a publicação dessa nova versão da Nota Técnica apresenta medidas de prevenção e controle de infecções baseadas em publicações científicas disponíveis até o momento da revisão desse documento", disse.

"Além disso, essa atualização tem como fundamento a opinião e a prática de especialistas de diversas sociedades científicas e regiões do país, com reconhecido saber, podendo ser atualizada de acordo com o surgimento de novas evidências científicas", acrescenta.

USO DE MÁSCARAS CONTINUA SENDO RECOMENDADO PARA

- Pacientes com sintomas respiratórios ou positivos para Covid e seus acompanhantes

- Pacientes que tiveram contato próximo com caso confirmado durante o período de transmissibilidade da doença (últimos dez dias)

- Profissionais que fazem a triagem de pacientes

- Profissionais do serviço de saúde, visitantes e acompanhantes presentes nas áreas de internação de pacientes, como, por exemplo, as enfermarias, os quartos, as unidades de terapia intensiva, as unidades de urgência e emergência, os corredores das áreas de internação etc

- Situações em que houver a indicação do uso de máscara facial como equipamento de proteção individual para profissionais de saúde, em qualquer área do serviço de saúde


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