SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O governo de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (13) que irá contratar 550 psicólogos e mil seguranças privados para escolas estaduais, após um ataque que matou uma professora e feriu outras quatro pessoas na zona oeste da capital paulista.

O governo diz que irá investir R$ 240 milhões na contratação dos profissionais. Anúncio foi feito em visita do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) à Escola Estadual Thomazia Montoro, que reabriu nesta semana após o atentado que aconteceu no final de março.

Seguranças desarmados serão alocados em escolas que serão definidas pela Secretaria de Educação e o Conviva, programa de melhoria da convivência e proteção escolar. Um professor de cada escola terá 10 horas exclusivas por semana para pensar ações para o programa em suas unidades.

Psicólogos farão visitas semanais a todas as escolas até julho deste ano. O governo prometeu 600 mil horas em atendimentos presenciais.

Criação de botão de acionamento prioritário do 190. Os estudantes também poderão fazer denúncias anônimas por meio do aplicativo do serviço.

Segurança reforçada no próximo dia 20. O governo disse ainda que vai reforçar o policiamento no dia, por conta de boatos relacionados a possíveis ataques.

BOTÃO DO PÂNICO

Botão pode ser acionado em qualquer situação de emergência. Ele já está disponível no app 190 SP. Uma vez acionado o sistema, as viaturas do Samu, da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana mais próximas serão deslocadas para o local do chamado ? de acordo com a necessidade.

Prefeitura anunciou outras medidas. A criação de protocolos para situações de violência e de um comitê de proteção escolar com membros de sete secretarias foram iniciativas anunciadas pela Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.

O QUE MAIS SE SABE

Escolas vulneráveis terão segurança particular desarmada. Conforme o UOL adiantou na quarta-feira (12), o pacote prevê reforço da ronda escolar e maior oferta de psicólogos nas escolas ? entre outras medidas.

Prefeito e secretários presentes. Além de Tarcísio, o prefeito de São Paulo Ricardo Nunes (MDB) e os secretários estaduais Renato Feder (educação) e Guilherme Derrite (segurança pública) participaram do anúncio na escola.

O QUE DIZEM OS ENVOLVIDOS

"Passar pelo que esses professores passaram e estar aqui dando aula é muita vontade. No final das contas, é muito amor. Todos estão vestindo a camisa da escola. Isso traz para nós motivação", afirmou Tarcísio.

"A presença de psicólogos nas escolas uma vez por semana é um bom começo. Mas caso seja preciso, acionaremos mais. O contrato prevê 600 mil horas de serviço contratado", disse Renato Feder,

"Além do botão do pânico, estamos desenvolvendo o app Segurança Escolar, por meio do qual será possível enviar denúncias anônimas com prints de redes sociais que serão recebidas pelo serviço de inteligência da polícia", complementou Derrite.


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