SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a extradição do empresário Thiago Brennand, 42, suspeito de agressão e estupro, ao ser entrevistado neste domingo (16) por jornalistas em Abu Dhabi.
Lula afirmou que não comentou o caso com o presidente dos Emirados Árabes, Mohammed Al Nahyan. "Na verdade não foi um assunto tratado com sua alteza, o xeque Mohammed".
O presidente brasileiro comentou que ficou sabendo da extradição pela imprensa. No sábado (15), a TV Globo noticiou que autoridades dos Emirados Árabes aprovaram o pedido de extradição.
Lula afirmou não saber quando ocorrerá a extradição, que classificou como uma "questão de Justiça e de polícia". "A única coisa que eu sei é que, se no mundo existir um milhão de cidadãos como esse, todos devem ser punidos, porque não é humanamente aceitável que um brutamontes desse seja um agressor de mulheres. Eu acho que ele tem que pagar".
O QUE ACONTECEU NO SÁBADO
Autoridades dos Emirados Árabes aprovaram o pedido de extradição do empresário Thiago Brennand. A informação é da TV Globo.
Uma das vítimas do empresário disse ao UOL que seu advogado recebeu a informação da extradição. Brennand foi preso em outubro de 2022, em Abu Dhabi.
Outra vítima contou que seu advogado havia sido informado de que isso poderia ocorrer nesta semana.
Reportagem do UOL entrou em contato com Carlos Barros, que defende o empresário, mas ele desligou o telefone.
Existem cinco mandados de prisão preventiva no Brasil contra Brennand. As acusações são de agredir uma modelo, sequestrar e tatuar uma segunda mulher e estuprar uma jovem e uma miss. Além disso, ele é alvo de acusações de agressão contra o próprio filho, um adolescente de 17 anos.
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