SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A tensão em torno do piso da enfermagem não deve chegar ao fim mesmo depois da assinatura do projeto de lei pelo presidente Lula na terça-feira (18) para liberar os R$ 7,3 bilhões. A nova fase da pressão será feita pelo setor privado, que pede desonerações, de folha e imposto de renda, para cobrir o aumento de seus profissionais.
Bruno Sobral, da CNSaúde (confederação do setor), diz que o impacto do reajuste sobre os hospitais privados é de R$ 6 bilhões.
"Não dá para imaginar que os privados vão se virar. É uma irresponsabilidade. O nó do setor privado ainda não foi resolvido. Não passou nem perto", afirma Bruno Sobral.
Ele argumenta que o impacto será maior entre as pequenas instituições, que prevalecem no setor porque 73% do total possui menos de 50 leitos.
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