SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Um médico de 31 anos foi morto a facadas dentro do apartamento no centro de Belo Horizonte.
A vítima era doutoranda na UFMG. O suspeito, de 30 anos, foi internado e depois preso. Segundo o homem, que não foi identificado, os dois se conheciam há 15 dias.
No sábado (22), a síndica acionou a Polícia Militar, que foi até o local e encontrou Vinícius no apartamento. O SAMU atestou o óbito. A perícia da Polícia Civil constatou que o médico tinha 29 lesões por faca pelo corpo. Não foi divulgada a data que teria ocorrido a morte.
O suspeito do crime foi encontrado no hospital André Luiz, especializado em assistência à saúde mental. Segundo a unidade de saúde, ele chegou com ferimentos e foi levado até lá por familiares.
Em contato com os policiais, o suspeito disse que matou o médico após passarem dois dias juntos. Segundo o homem, antes do crime eles estavam com mais duas pessoas, mas não soube dizer quem eram, e sentiu que teria sido drogado e violentado.
Ao acordar, na versão do suspeito, o médico o teria ameaçado com uma faca e o impedido de deixar o apartamento. Os dois, então, entraram em luta corporal -momento no qual ele tomou a faca e atacou o médico. A versão é contestada por amigos da vítima.
Segundo a PM, após o crime, o suspeito foi ao consultório de um psiquiatra, que acionou a família dele. Neste domingo (23), após receber alta, ele foi encaminhado para a detenção. O corpo do médico foi velado e enterrado neste domingo, em Divinópolis (MG), onde nasceu.
A Polícia Civil informou por meio de nota que o suspeito foi preso em flagrante pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil. "A motivação e circunstâncias do crime serão investigadas pelo Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)", diz o texto.
AMIGA DE MÉDICO CONTESTA VERSÃO DE SUSPEITO
Uma fisioterapeuta intensivista amiga do médico contestou a versão do suspeito. Ela usou as redes sociais para pedir que as pessoas "não acreditem em tudo" que leem.
Ela afirmou que vítima e suspeito estavam se relacionando "há quase 2 meses". A fisioterapeuta disse também que o homem não conhecia o amigo como ela, que garante que ele "seria incapaz de fazer ameaças ou cárcere de alguém, além de não ter porte físico para executar isso".
A fisioterapeuta também ressaltou que a única versão é a do "autor de um crime bárbaro em que o outro lado nunca será ouvido". Ela ainda questionou o fato de a briga não ter tido barulhos e que "absolutamente nada [foi] ouvido pelos vizinhos no silêncio de uma madrugada".
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