SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os servidores da Fundação Casa entraram em greve a partir desta quarta-feira (3). A paralisação começou após o Sitsesp (sindicato que representa a categoria) recusar uma proposta de 6% de reajuste salarial do Governo de São Paulo. A entidade pede um aumento de 15%.
Segundo o sindicato, a adesão à greve foi de 80% em todo estado neste primeiro dia.
A entidade diz ainda que todas as atividades pedagógicas foram suspensas desde a meia-noite desta quarta. A Fundação Casa, porém, nega que isso tenha acontecido e afirma que o funcionamento está normal em todas as unidades.
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP) determinou que 80% do quadro de funcionários devem permanecer nas unidades durante a paralisação, com multa diária de de R$ 200 mil em caso de descumprimento.
Em reunião de conciliação na tarde desta quarta, o TRT propôs uma cláusula que suspende a paralisação enquanto as negociações continuarem. Outro encontro foi marcado para o dia 16.
O sindicato afirmou que, por enquanto, a paralisação segue mantida para esta quinta-feira (4).
Na última proposta do governo, o reajuste foi fixado em 6%, além de aumentos no vale-refeição, vale-alimentação e auxílios creche e funeral. A entidade da categoria classificou a proposta de "migalha".
"O governo estadual também realizará as avaliações de desempenho previstas no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) relativas aos anos de 2017, 2018 e 2019, ao longo dos próximos três semestres, viabilizando a possibilidade de progressão funcional nas carreiras", disse a Fundação Casa, em nota.
A tentativa de proposta ocorreu no mesmo dia em que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), enviou proposta de reajuste de 20% para policiais.
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