SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Após a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarar que a Covid-19 não é mais uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (Espii), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), seguiu o mesmo caminho na última sexta-feira (12).
O emedebista revogou o decreto 59.283, de 16 de março de 2020, que declarava situação de emergência no município e definia outras medidas para o enfrentamento da pandemia decorrente do coronavírus.
Apesar dessa decisão, a vacinação contra a Covid continua com o imunizante bivalente da Pfizer. No dia 4 de maio, a cidade liberou a aplicação do imunizante para todos os adultos e para os maiores de 12 anos que fazem parte de algum grupo de risco.
Em 4 de abril, a prefeitura paulista já havia derrubado a obrigatoriedade do uso de máscara de proteção no serviço de saúde, após a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ter flexibilizado a utilização do item de proteção por pacientes em serviços como hospitais, unidades básicas de saúde e laboratórios, no dia anterior.
Segundo a OMS, o fim da situação de emergência de saúde pública não altera a classificação de pandemia, que significa que a disseminação ainda ocorre em nível internacional.
"O que esta notícia significa é que é hora de os países fazerem a transição do modo de emergência para o gerenciamento da Covid-19 juntamente com outras doenças infecciosas", disse na ocasião o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.
A pandemia da Covid é a mais devastadora deste século até agora, responsável pela morte de quase 7 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo mais de 700 mil apenas no Brasil.
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