BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Escolhida pela ONU (Organização das Nações Unidas) como sede da COP30, a conferência de mudanças climáticas que negocia a implementação do Acordo de Paris, Belém não terá onde descartar o lixo de seus moradores a partir de agosto.

O aterro sanitário de Marituba, que atende, além de Belém, os municípios de Ananindeua e Marituba, atingiu sua capacidade máxima e há risco de contaminação pelo chorume.

Um acordo firmado no TJ-PA (Tribunal de Justiça do Pará) prorrogou para 31 de agosto deste ano o prazo para o fim das atividades da estrutura. O limite inicialmente era 31 de maio de 2021, mas, na ocasião, não foi encontrada uma alternativa a tempo.

Até o momento, no entanto, os municípios e o estado do Pará ainda não encontraram uma solução para o problema. Na sexta-feira (26), uma audiência pública na Alepa (Assembleia Legislativa do Estado do Pará) terminou sem apontar qual pode ser a nova destinação dos resíduos sólidos da região metropolitana da capital.

Procurada, a prefeitura de Belém afirmou que abriu consulta pública para o edital que escolherá uma nova concessionária para o tratamento de resíduos sólidos. O prazo para a manifestação das empresas se encerrou no último dia 5. Destacou também que a cidade deve receber investimentos para sediar a COP30, e um dos legados deve ser a coleta eficiente do lixo.

A assessoria do estado do Pará não respondeu até a publicação desta reportagem.


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