RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A Polícia Civil de Goiás investiga a morte de uma cadela após atendimento em um pet shop de Goiânia. Câmeras de segurança do estabelecimento flagraram uma funcionária agredindo Luma, uma shih-tzu de 2 anos, durante um procedimento de secagem. O vídeo repercutiu e gerou revolta nas redes sociais.
As imagens são analisadas pelo GPA (Grupo de Proteção Animal) da polícia. De acordo com a delegada responsável pelo caso, Simelli Lemes, a corporação aguarda o resultado da necropsia do animal para confirmar a causa da morte.
A funcionária que aparece com a cachorra nas imagens foi identificada como Laurice Damasceno. A reportagem tenta contato com ela por telefone, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.
Em nota, a pet shop N Pet's afirma que demitiu a funcionária, assim como os demais prestadores de serviço do estabelecimento. A empresa diz repudiar o ocorrido e afirma que reforçou o monitoramento dentro da loja.
"Devido a esse lamentável e inaceitável episódio foram encerrados imediatamente o contrato com a prestadora de serviço que ocasionou a morte da cachorrinha Luma, bem como com toda a equipe, para reformulação de todo quadro dos prestadores de serviços", diz a nota.
Segundo a delegada Simelli, o caso foi comunicado à polícia pela proprietária do pet shop.
A cadela tomou banho no estabelecimento no sábado (17) e, após as agressões, chegou a ser levada para atendimento com uma veterinária, mas não resistiu e morreu no sábado (18).
As imagens mostram a funcionária batendo na cadela e a enforcando. Em determinado momento o animal tenta fugir e pula da mesa em que estava, e Laurice então a puxa pelos pelos e a joga contra o móvel.
Uma segunda funcionária estava no mesmo recinto no momento das agressões, mas não interfere.
Segundo a Polícia Civil, três pessoas já prestaram depoimento sobre o caso: a tutora de Luma, Josineuma Dantas; a dona do pet shop; e uma testemunha cujo nome não foi divulgado. Laurice ainda será ouvida.
Após a repercussão do caso, o pet shop, assim como a suspeita, desabilitou seus perfis nas redes sociais.
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