Mais sete presos que estavam no Complexo Penitenciário de Gericinó, no Rio de Janeiro, foram transferidos nesta quarta-feira (28) para um presídio federal fora do estado. A transferência, dessa vez, foi para a Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná.
Foram transferidos: Robson Aguiar de Oliveira, vulgo Binho do Engenho; Emerson Brasil, conhecido como Raro; Alex Marques de Melo, o Leo Serrote; Luiz André Ribeiro Fiuza, o Fiuza; Avelino Gonçalves Lima, vulgo Alvinho; Aleksandro Rocha da Silva, o Sam da Caicó; e Anderson Rocha da Silva, o Russão. Segundo o governo do Rio, todos são lideranças criminosas, e suas penas somadas ultrapassam 362 anos de condenação.
A movimentação continua o processo de envio de 31 lideranças criminosas para o sistema penitenciário federal em outros estados. O acordo para a transferência foi assinado na semana passada pelo governador Cláudio Castro e pelo ministro da Justiça, Flávio Dino.
Ontem, seis presos que também estavam no Complexo Penitenciário de Gericinó foram transferidos para a Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
Assim como no primeiro dia, a ação desta quarta contou com forças estaduais de segurança, aparato militar e três helicópteros da Polícia Militar. Os deslocamentos ocorrem após pedido do Governo do Estado à Vara de Execução Penais (VEP). Segundo o governo fluminense, as transferências têm o objetivo de evitar novas associações e articulações para a prática de crimes.
"Desde que a autorização para as transferências foi concedida, o Governo do Estado colocou em ação um plano de contingência para impedir que haja reações por parte das facções criminosas e milícias", diz nota do governo.
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