SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Polícia Civil iniciou diligências com funcionários do edifício onde morava o dramaturgo Zé Celso, morto nesta quinta-feira (6), vítima de um incêndio que atingiu o seu apartamento em São Paulo.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) informa, em nota enviada à reportagem, que será realizado exame necroscópico "visando ao devido esclarecimento do caso". O procedimento é realizado pelo Instituto Médico Legal (IML).
O 36º Distrito Policial (Vila Mariana) abriu inquérito policial para investigar as causas do ocorrido.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) informa, em nota enviada à reportagem, que laudo do Instituto de Criminalística (IC) apontou que "o incêndio pode ter iniciado em virtude do contato entre um aquecedor e materiais de fácil combustão, presentes no cômodo".
Zé Celso estava internado em estado grave na UTI do Hospital das Clínicas, após ter 53% do corpo queimado em um incêndio que atingiu o apartamento onde mora.
Outras três pessoas ficaram feridas no incêndio. O marido de Zé Celso, o ator Marcelo Drummond, inalou monóxido de carbono e teve que ficar em observação. Também se machucaram os atores Victor Rosa e Ricardo Bittencourt.
"Foi um horror. Acordei com as labaredas e levei um tempo para entender que era fogo de verdade", disse Bittencourt à coluna. Ele não chegou a se queimar, mas inalou monóxido de carbono.
Bittencourt contou que o incêndio começou no quarto do dramaturgo. "Provavelmente foi no aquecedor", revelou. Ele disse que encontrou o dramaturgo muito machucado no chão da sala, sendo arrastado por Victor para tirá-lo do fogo.
Zé Celso e Marcelo se casaram no dia 6 de junho, em uma grande celebração no Teatro Oficina, com apresentações de Marina Lima e Daniela Mercury. A festa reuniu artistas, personalidades e intelectuais que lotaram a plateia do espaço.
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