SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Foram presos quatro suspeitos de participarem da morte de um médico, encontrado com os pés e mãos amarrados, em Dourados (MS).
Os suspeitos foram detidos nesta segunda-feira (7) em Pará de Minas (MG), a mais de 1, 3 mil km de onde o crime aconteceu. As prisões aconteceram em uma ação conjunta das Polícias Civis de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, além da PRF (Polícia Rodoviária Federal).
Detalhes como idade, sexo e outras informações dos suspeitos ainda não foram divulgadas. Os presos devem ser levados para Dourados nesta terça-feira (8), quando mais informações serão divulgadas.
Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, foi encontrado morto e com os pés e mãos amarrados, cerca de uma semana após desaparecer. A última vez que ele tinha sido visto foi no dia 26 de julho, após sair do trabalho no Hospital da Cassems, em Dourados, a 232km de Campo Grande.
Como o médico não compareceu a dois plantões que deveria cumprir, na sexta-feira (28) e no sábado (29), familiares e amigos desconfiaram. A família registrou formalmente o desaparecimento no dia 2 de agosto.
As buscas por Gabriel começaram pelo carro dele, já que o médico estaria conversando com amigos e familiares por mensagens no celular.
Uma mulher ligou para a polícia após desconfiar de um carro parado na frente de uma casa há muitos dias. Ao ver um jaleco dentro do veículo, ela se aproximou da residência e notou cheiro forte e moscas no imóvel.
O corpo de Gabriel já estava em decomposição, em cima de uma cama, e com pés e mãos amarrados. O médico ainda estava com a roupa que usava na última vez que foi visto, e tinha ferimentos na cabeça, segundo informações da polícia. A casa onde o corpo foi encontrado era alugada por temporadas.
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