SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O surgimento de uma espuma desconhecida no manancial de captação de água do Guandu, no Rio de Janeiro, fez a Cedae interromper a operação na estação de tratamento.
A medida foi tomada "em razão das alterações da qualidade da água bruta (não tratada)", informou a Cedae, em nota.
Estação atende mais de 9 milhões de pessoas. Segundo a empresa, o protocolo foi acionado "para garantir a segurança hídrica da população atendida".
"Técnicos da Companhia monitoram continuamente as condições do manancial até que a concentração deste material não represente risco e, assim que a situação for controlada, a operação da ETA será retomada", disse a Cedae.
O Inea (Instituto Estadual do Ambiente) e as concessionárias Águas do Rio, Iguá e Rio+Saneamento, responsáveis pela distribuição de água nas regiões atendidas pelo Sistema Guandu, já foram comunicadas, acrescentou a companhia.
Com vazão de 43 mil litros por segundo, o Sistema Guandu é responsável por 80% do abastecimento de água potável da região metropolitana do Rio de Janeiro. Isso inclui os municípios do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São João de Meriti, Belford Roxo, Nilópolis e Itaguaí.
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