SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sancionou o decreto que institui o Provão Paulista, vestibular alternativo que dá acesso a universidades públicas.

O Provão Paulista será aplicado anualmente nas três séries do Ensino Médio. Os alunos devem, obrigatoriamente, estudar na rede pública.

A nota acumulada nos três anos poderá ser usada para ingressar na USP, Unesp, Unicamp, Univesp e Fatecs. Cada universidade tem autonomia para definir o número de vagas oferecidas por meio da prova.

O governo diz que, excepcionalmente em 2023, os resultados do primeiro exame poderão ser usados para ingresso dos alunos que hoje estão na 3ª série. Em 2024, os alunos poderão usar a nota acumulada na 2ª e 3ª séries do Ensino Médio. Já em 2025, será considerada as três provas.

Para 2024, serão ofertadas 13 mil vagas dos cursos disponíveis nas universidades conveniadas. Na Unesp, serão 980 vagas para o Provão Paulista. A instituição diz que os cursos menos procurados oferecerão proporcionalmente mais vagas para o vestibular seriado.

No Provão Paulista, os candidatos serão avaliados em todos os componentes curriculares do Currículo Paulista e nos moldes de vestibular, informou o governo de SP.

"O principal objetivo do Provão é democratizar as oportunidades de acesso ao ensino superior público. Com ajuda do Provão, a rede também conseguirá avaliar, de forma mais detalhada, o desempenho dos alunos matriculados no Ensino Médio ano a ano e não apenas ao fim do ciclo", disse o Secretário da Educação Renato Feder.


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