SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Após anos sem contratar novos professores, a USP (Universidade de São Paulo) enfrenta a menor proporção de docentes por aluno das últimas décadas, o que motivou uma greve de estudantes que tem apoio de docentes e funcionários.
As manifestações pedem agilidade na contratação de novos professores, já que a reitoria propôs ampliar o quadro de forma gradual nos próximos quatros anos. Em 2022, foram liberadas 879 vagas para serem disponibilizadas de forma parcelada nos próximos quatros.
Segundo a reitoria, dessas 879 vagas, 238 já foram preenchidas e 641 ainda precisam de seleção.
Após a pressão dos estudantes, a reitoria já abriu a possibilidade de antecipar parte dos concursos em unidades em que a situação for mais problemática. A contratação, no entanto, só pode ocorrer a partir do próximo ano.
LEIA A SEGUIR COMO SÃO OS CONCURSOS NA USP
**1 - Liberação**
Reitoria e Conselho Universitário aprovam a abertura de novas vagas, órgão deliberativo máximo da universidade
**2 - Editais**
Faculdades lançam editais dos concursos
**3 - Inscrição**
Em geral, os concursos preveem um prazo de cerca de dois meses para a inscrição, com o objetivo de alcançar o maior número de candidatos
**4 - Prova**
Editais de contratação de professor em RDPI (Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa), em geral, seguem a mesma estrutura, com:
? prova escrita sobre o assunto para o qual será contratado a dar aulas;
? prova pública de arguição e julgamento do memorial (em que são avaliados, por exemplo, a produção científica, literária, filosófica; atividade didática universitária; prestação de serviços à comunidade; outras atividades profissionais; diplomas
? prova didática
Cada uma das provas e fases contam com uma pontuação específica.
**5 - Resultado**
Ao final do processo, o resultado é proclamado por uma comissão julgadora da unidade
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