SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A Polícia Civil do Rio de Janeiro disse ter identificado um plano de atentado contra o governador Cláudio Castro (PL), a primeira-dama e os dois filhos do casal. As informações foram confirmadas nesta quinta-feira (26) pela assessoria de imprensa do governo do estado.

Os autores do plano ainda não foram identificados. O governo do estado afirma que as informações estão sob rigorosa investigação.

Segundo nota divulgada à imprensa, o plano foi descoberto após ataques da milícia ao transporte público na zona oeste da capital. Os atentados ocorreram depois da morte morte de Matheus da Silva Rezende, o Faustão, apontado como segundo homem na hierarquia de um grupo de milicianos que atua naquela área. Ele é sobrinho do chefe da facção, Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho.

O Gabinete de Segurança Institucional do Governo do Estado do Rio de Janeiro reforçou a segurança do governador.

APOIO FEDERAL

Nesta quarta-feira (25), Cláudio Castro esteve em Brasília para pedir apoio federal no combate às milícias que controlam diversas áreas na capital do estado. Castro também esteve no Senado, onde levou propostas para o endurecimento de penas.

Os governos estadual e federal também anunciaram a formação de uma força-tarefa para asfixiar o poder econômico dos criminosos. Participam do grupo representantes de instituições de segurança e controle financeiro, como a Fazenda Estadual, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e a Secretaria Nacional de Segurança Pública, entre outros. O trabalho será coordenado pela Casa Civil do governo do Rio.


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