SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O marido da mulher de 36 anos morta com um tiro na nuca após ser sequestrada foi preso em São Paulo.
O marido de Vanessa Veroneze Francisco, de 36 anos, era investigado pelo crime. O homem, que não teve o nome divulgado pela polícia, foi preso temporariamente na tarde desta quarta-feira (20), mas a polícia não deu mais detalhes sobre o envolvimento dele no caso.
O caso, inicialmente, era investigado como latrocínio. No dia 27 de novembro, um homem invadiu o sítio em que ela morava com o marido na zona rural de São Pedro (SP).
Como não foi identificado, a reportagem não conseguiu encontrar a defesa do suspeito. O espaço fica aberto para manifestações.
O CRIME
O suspeito bateu na porta, entrou na casa e rendeu o casal. A versão foi dada pelo marido da vítima, em entrevista à EPTV.
Vanessa e o marido foram levados como reféns. Ele contou à polícia que teria sido obrigado a dirigir o veículo do casal e que no caminho foi agredido na cabeça.
Depois, teria sido abandonado na estrada e não conseguiu ver para onde o homem levou a esposa. O corpo da mulher foi encontrado dentro do carro, em um canavial a cerca de um quilômetro do sítio, com ferimento na cabeça.
Vanessa imaginou que fosse alguém da família, segundo o marido. "Ela achou que era o irmão dela chamando. No que ela abriu a porta já foi rendida pela pessoa. E pedindo dinheiro, 'quero dinheiro, quero dinheiro'. Eu falei 'não tenho dinheiro'. Do jeito que eu falei que não tinha dinheiro, tomei um soco aqui na boca. Ali ele falou 'tem dinheiro, sim, eu sei que tem dinheiro aqui'", contou.
O homem teria ameaçado matar a filha do casal, de sete anos, caso eles não colaborassem. A criança estava dormindo e não acompanhou a ação criminosa.
EM CASO DE VIOLÊNCIA, DENUNCIE
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.
Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.
Também é possível realizar denúncias pelo número 180 -Central de Atendimento à Mulher- e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
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