SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Corpo de Bombeiros informou na noite desta sexta-feira (12) que uma equipe da corporação vai pernoitar na mata onde o helicóptero desaparecido desde 31 de dezembro foi localizado nesta manhã. O grupo permanecerá em barracas para preservar a área. Eles serão retirados do local no sábado (13), também de helicóptero.

A Polícia Militar informou nesta sexta-feira (12) que não há sobreviventes no Robinson R44 que partiu de São Paulo em direção a Ilhabela, no litoral norte. A queda ocorreu no município de Paraibuna, na Serra do Mar.

Estavam a bordo o empresário Raphael Torres, 41, a vendedora de roupas Luciana Marley Rodzewics Santos, 46, a filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, 20, e o piloto Cassiano Tete Teodoro.

"Todos os corpos foram encontrados dentro da aeronave. Todos estão mortos", disse o coronel Ronaldo Barreto de Oliveira, comandante da Aviação da PM.

Para chegar ao local, militares desceram por cordas presas a um helicóptero e abriram uma clareira na mata para acessar os destroços.

A busca pela aeronave durou 11 dias e mobilizou a Polícia Militar, a FAB (Força Aérea Brasileira), o Exercito e a Polícia Civil, além de equipes de buscas particulares contratadas pelas famílias das vítimas.

Devido à impossibilidade de acesso por terra, o trabalho de retirada dos corpos e investigação das causas do acidente é complexo.

Será necessário levar ao local profissionais da Polícia Técnico-Científica e do IML (Instituto Médico Legal) que não têm treinamento para descer com o guincho elétrico do helicóptero, como foi feito por policiais militares.

Esses dois órgãos farão o trabalho que deve determinar em que condições a aeronave caiu e como os passageiros morreram.

O helicóptero não tem caixa preta ou equipamento equivalente que armazene as informações de voo, o que dificulta a apuração.


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