SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em apenas 17 dias deste início de ano, ao menos 18 pessoas morreram por afogamento no litoral de São Paulo. O número é o mesmo de todo o mês de janeiro de 2023, segundo dados do GBMar (Grupamento de Bombeiros Marítimos).

Além das mortes, até esta quarta-feira (17) houve o registro de 578 pessoas salvas.

Nos 31 dias de janeiro de 2023, foram 18 mortes e 932 vítimas que sobreviveram.

Os dados são de ocorrências em Guarujá, Santos, São Vicente, Bertioga, Praia Grande, Mongaguá, Caraguatatuba, São Sebastião, Ubatuba, Itanhaém, Peruíbe e Ilha Comprida.

Em todo o ano passado, 82 pessoas morreram por afogamento nas praias do litoral paulista e 3.926 acabaram salvas.

Na manhã desta quarta, duas turistas de São Paulo, mãe e filha, se afogaram em Praia Grande, na Baixada Santista.

Os bombeiros foram acionados às 10h35 e encontraram a mãe, de 59 anos, na areia, enquanto a filha, de 21, era retirada inconsciente da água por banhistas.

As duas mulheres foram socorridas, mas a de 21 anos morreu no Pronto-Socorro Samambaia. Ela foi a 18ª vítima confirmada.

De acordo com o GBMar, as duas turistas foram arrastadas por uma corrente de retorno.

Nos primeiros 14 dias de 2024, houve o registro de 15 mortes de banhistas ?média de mais de um por dia.

Mas o número não parou. Na manhã de segunda-feira (15), duas pessoas se afogaram em Bertioga. As duas são de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo.

Um homem de 30 anos foi salvo, mas o amigo, de 33, não havia sido localizado.

A vítima resgatada relatou aos salva-vidas que caíram em uma corrente muito forte e foram arrastados para o fundo.

Durante a tarde de segunda, um adolescente de 15 anos também se afogou em uma corrente de retorno, em Mongaguá, na Baixada Santista. Um primo que estava com ele conseguiu segurá-lo pela mão por alguns instantes, mas, ainda assim, afundou. O corpo foi encontrado em Itanhaém, cidade vizinha.

Ainda no período da tarde, dois primos de Ferraz de Vasconcelos, município da região metropolitana de São Paulo, se afogaram em Itanhaém. Um conseguiu se salvar, mas outro afundou e despareceu. Um corpo foi encontrado depois e aguardava reconhecimento.

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DICAS PARA EVITAR AFOGAMENTOS

- Respeite a sinalização. As placas de advertência reforçam sobre os limites e avisos de perigos

- Procure o salva vidas local e verifique os pontos mais seguros para banhistas

- Procure reconhecer a profundidade do local, principalmente em regiões que contenham pedras, como rios e cachoeiras

- Evite nadar próximo a barcos, navios e outras embarcações

- Insira equipamentos de proteção nas piscinas, como grades, cercas e tablados

- Atente-se com as crianças: pais e responsáveis devem manter o olhar constante para evitar perigos na água, uso de boias são recomentadas para os pequenos

- Utilize coletes salva-vidas em barcos e para realização de atividades esportivas na água, como o stand-up padle, a canoa havaiana etc.

- Mantenha objetos flutuantes por perto. A boia é uma excelente alternativa para auxiliar durante o mergulho

Fonte: Hospital Alemão Oswaldo Cruz


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