SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A Justiça aceitou a denúncia contra dois homens pela morte do sargento Roger Dias, 29, em Belo Horizonte.
Os suspeitos, de 25 e 33 anos, viraram réus por homicídio qualificado. O juiz aceitou a denúncia do Ministério Público em decisão da última segunda-feira (29).
"Recebo a denúncia ao entendimento de estarem presentes os requisitos formais processuais básicos do art. 41 do CPP e porque, do contexto investigatório que serviu de base à mesma denúncia, emergem fundamentos de justa causa para a ação penal ora proposta, não se vislumbrando, ab initio, causas que alicercem ilegitimidade ad causam passiva ou ativa", determinou o juiz Roberto Oliveira Araújo Silva.
O homem apontado como autor dos disparos foi indiciado por homicídio quadruplamente qualificado. O inquérito da Polícia Civil de Minas Gerais também indiciou o outro homem, que dirigiu o veículo em fuga.
As defesas dos suspeitos terão 10 dias para responderem à acusação. A reportagem procurou os advogados, mas não teve retorno. Caso haja resposta o texto será atualizado.
PM BALEADO DURANTE PERSEGUIÇÃO
O sargento Roger Dias levou dois tiros na cabeça e outro em uma das pernas. O militar participava de uma abordagem a um fugitivo em Belo Horizonte, no dia 5 de janeiro.
O PM passou por uma cirurgia na perna e chegou a colocar um dreno na cabeça para controlar a pressão intracraniana. Os médicos, no entanto, alertaram que o quadro era irreversível.
A morte cerebral do sargento foi confirmada dois dias depois, em 7 de janeiro. Os órgãos do sargento foram doados pela família.
O fugitivo também foi baleado, mas foi socorrido e se recuperou bem.
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